As redes sociais são práticos veículos de comunicação e, quando bem utilizadas, podem nos proporcionar alegrias enormes ao reencontrar pessoas. Curioso por rever alguns de meus ex-professores, coloquei-me a buscá-los numa dessas redes. Encontrei vários, com quem troquei mensagens, lembranças, reatando o contato. Especialmente da época de minha graduação, queridos educadores que me ajudaram na minha formação profissional, humana, se tornaram novamente meus baluartes morais, para enfrentar as dificuldades do dia a dia, apenas pelas reminiscências que estes encontros virtuais proporcionaram. São os casos da professora Maria Cecília Maringoni de Carvalho, Antonio Carlos Martinazzo e Maria Eugenia Castanho. Outros ainda não consegui contato, mas sei que estão lá.
Minha alegria aumenta ao lembrar que dentre estes queridos educadores, seletos em suas competências específicas, estão também Régis de Morais, César Nunes, Antonio Carlos Bergo, Tarcisio Moura, Pedro Goergen, Paulo de Tarso Gomes, Gabriel Lomba Santiago, Francisco Vicente Rossi, Francisco Viana Pires, Jamil Cury Sawaya, Vera Irma Furlan, Regina Márcia Moura Tavares, Rui Machado, José Benedito de A. David, Renato Areias Filho, Paulo Rodrigues, Álvaro Augusto Ambiel, Francisco Cock Fontanella, Luiz Roberto Benedetti, Paulo Moacir G. Pozzebon, Maria Isabel Toscanelli Campos, João Batista de Almeida Junior, José de Souza Teodoro P. Junior, Luiza Bottini, Waldemar Grininger, Antonio Nogueira, Moacir Gadotti, Antonio Joaquim Severino, Yara Aun Khroury, Déa Ribeiro Fenelon, Estefânia Knotz Canguçu Fraga e Maria Antonieta Martines Antonacci.
Na última semana, durante o lançamento de um livro organizado com Sidnei Ferreira de Vares, as reminiscências vieram à tona novamente, por outra razão. Num mesmo livro, presentes quatro gerações de educadores. César Nunes, meu professor na graduação e de Marcos Francisco Martins, o próprio Sidnei Ferreira de Vares, meu aluno de graduação e hoje Doutor em Educação pela USP e Thiago Rodrigues, doutorando em Filosofia pela Unifesp e aluno dele. Não me contive ao fazer o comentário sobre esta razão, porque ela demonstra o quanto de circularidade em boas energias, esforços, empenhos acadêmicos, permanecem no tempo durante estas gerações.
Particularmente fico agraciado por estes encontros e por estas derivações intelectuais, que herdei de meus mestres e que no âmbito de minhas modestas contribuições ao pensamento filosófico procuro honrar com muita gratidão. No final das contas, o que realmente nos define não são necessariamente nossas ideias, mas nossos sentimentos em relação aos nossos parceiros de caminhada.